A Relevância do Dalai Lama no Mundo Moderno

Muitas vezes o Dalai Lama fala sobre ética secular e harmonia religiosa, pois o mundo precisa muito de ética. Há muita corrupção, muita desonestidade e muita falta de harmonia entre as pessoas, tudo isso por causa da falta de ética. O Dalai Lama tem uma mente muito universal e aberta, e sempre fala e pensa em termos daquilo que será de benefício para as sete bilhões de pessoas que vivem neste planeta. Dentre esses sete bilhões, há os que creem em algum tipo de religião, mas também há os que não creem em nada. O que precisamos é de um sistema ético – uma base ética – que seja aceito por todos. Isso é o que ele chama de “ética secular”, o que não significa que é contra as diversas religiões e sistemas, mas que respeita todos os sistemas de fé. Ele se baseia no que chama de “valores humanos básicos”. Algumas vezes, ao invés de dizer que o seu tema é ética secular, ele diz que a hora é de promovermos os valores humanos básicos, que têm como base a biologia. O afeto e cuidado de uma mãe com seu filho recém nascido é bastante básico e primitivo, não somente nos humanos, mas também nos animais: cuidar dos outros. Observamos isso na própria vida do Dalai Lama e é por isso que sua mensagem é tão comovente.

Sua Santidade viaja ao redor do mundo com um itinerário que é absolutamente inacreditável, principalmente se pensarmos que agora, em 2013, ele tem 78 anos de idade, e faz extensas turnês mundiais, muitas vezes permanecendo apenas um dia em cada lugar. Sua agenda é brutal. Viajei com Sua Santidade como intermediário, tradutor e etc., então conheço sua agenda. Todos os dias faz várias palestras, coletivas de imprensa e encontros pessoais privados – dificilmente tem tempo para comer. Sempre acorda às 3:30 da manhã, independentemente do fuso-horário e faz uma prática de meditação profunda durante quatro horas. Sua energia é tão forte que está sempre cheio de alegria e interessado em todos que encontra. É realmente fantástico ver e observar como fica absolutamente encantado em encontrar pessoas, sem importar-se com quem são, “aqui está outro ser humano, que maravilha!”

No budismo, falamos do amor que surge quando encontramos alguém, um amor que simplesmente preenche nosso coração com calor, ficamos felizes com o encontro e realmente interessados no bem-estar do outro. Isso é o que se nota em qualquer interação do Dalai Lama com outra pessoa, ou mesmo quando está apenas caminhando entre uma multidão, ou em qualquer outra situação. A maneira com que olha para as pessoas e lhes dá toda a sua atenção realmente comunica que está verdadeiramente interessado no bem-estar dos outros, de forma igualitária. Não está pensando apenas em termos budistas. Está muito preocupado em introduzir algum tipo de base ética nos sistemas de educação mundial, onde as crianças possam aprender sobre os benefícios de serem honestas, carinhosas, e todo tipo de valores humanos básicos, o que seria muito, muito benéfico para o mundo.

São muitas as dificuldades que surgem no mundo por causa de disputas entre grupos religiosos. Há desconfiança, há medo, e isso pode resultar em problemas. Sua Santidade afirma que, no que diz respeito à harmonia religiosa, o que realmente necessitamos é de educação, não somente em ética secular, mas também em relação aos outros. O que a gente realmente teme é o desconhecido, e projetamos fantasias nos outros grupos e religiões. Ele conta que nas reuniões de lideres religiosos em que participa, todos se juntam, trocam sorrisos, são realmente amigáveis uns com os outros, fazem preces juntos ou meditações silenciosas. É tudo muito agradável, mas não é muito produtivo. Simplesmente dizer “bem, estamos todos falando sobre as mesmas coisas, somos todos um”, e sempre apontar as similaridades, não nos ajuda a aprender sobre aos outros.

Em junho deste ano, Sua Santidade teve uma reunião com alguns mestres sufistas e lhes disse que gostaria de aprender sobre as diferenças, não apenas as similaridades. Disse que não devemos ter vergonha de nossas diferenças, mas sim aprender com elas, para que possam ajudar em nosso próprio aperfeiçoamento. Sua Santidade diz que todas as religiões tem o mesmo objetivo, que é fazer a vida dos seus praticantes mais feliz. Entretanto, existem diferentes métodos para chegarmos a esse objetivo, e essa diferença é necessária, afinal as pessoas são diferentes umas das outras.

Ele diz, “Todos estamos tentando ensinar nossos seguidores a desenvolver amor, compaixão e assim por diante, então qual método você usa? Qual método nós usamos? Isso é algo que podemos aprender de vocês. Olhe para as diferenças e respeite-as como oportunidades para aprender. Seria bom organizarmos reuniões entre praticantes sérios de cada religião. Assim eles poderiam se reunir e compartilhar suas experiências, não numa grande audiência pública, mas somente entre eles, para que possam realmente falar no nível de praticantes sérios. Isto seria muito benéfico.”

Apesar de seu principal compromisso ser beneficiar todos os seres, e mais especificamente o povo tibetano e as tradições budistas tibetanas, essa não é sua única preocupação. Desde jovem Sua Santidade demonstrou um forte interesse pela ciência, pela mecânica e pelo funcionamento das coisas. Ele tem se reunido com cientistas desde o começo dos anos 80, e realmente quer aprender.

Ele afirma que, se os cientistas demostrarem algo que contradiga o que encontramos nos ensinamentos budistas, como, por exemplo, a descrição do universo, sua gênese e assim por diante, ele está perfeitamente disposto a deixar de lado o que o budismo ensina. O entendimento ocidental científico de como o cérebro funciona, toda a parte química e assim por diante, é um complemento muito bom para o entendimento budista.

Da mesma forma, o budismo tem uma grande quantidade de conhecimento que pode ser compartilhado com os cientistas, nas categorias de ciência budista, conhecimento budista e filosofia budista. Por exemplo, o budismo tem um mapa muito detalhado das emoções – explicando o funcionamento do mundo interno das emoções e como lidar com elas. A análise budista nos dá uma visão cientificamente bastante organizada. Isso também pode ser muito útil para os cientistas ocidentais. Sua Santidade instituiu o estudo de ciências nos monastérios, adicionando-o ao currículo dos monges e monjas. Vários livros acadêmicos científicos foram traduzidos do inglês para o tibetano. Ele demonstra uma mente inacreditavelmente aberta para um líder de uma das maiores religiões do mundo

Sua Santidade deseja se aproximar do mundo islâmico, tem me encorajado a traduzir meus arquivos, contendo os ensinamentos básicos budistas e a mensagem geral sobre valores humanos básicos, ética, etc, para o árabe e outras línguas islâmicas. E assim temos feito. Nos últimos anos, tem havido uma demonização muito grande do Islã, o que é lamentável. É muito importante incluí-los no mundo, e não apenas excluí-los como uma ameaça. Precisamos oferecer-lhes algumas informações sobre as crenças budistas, não para tentar convertê-los ou algo assim, mas simplesmente para compartilhar informações básicas e os incentivar a fazer o mesmo. Novamente, educação é o caminho para o desenvolvimento da compreensão e da amizade.

Dentro do budismo, existe uma tradição chamada Mahayana, que é praticada no Tibete, China, Japão e assim por diante, e as tradições Theravada, que são praticadas no Sudeste asiático. Infelizmente, e talvez surpreendentemente, ambos os lados possuem pouco conhecimento sobre o outro. O Dalai Lama delegou e patrocinou uma monja budista americana para fazer uma comparação bem detalhada das duas tradições. Para cada uma das práticas, qual é a versão Mahayana e qual é a versão Theravada? Isso será traduzido para as línguas do Sudeste asiático, para compartilhar esse conhecimento tão importante.

Enquanto os monges tibetanos possuem a ordenação completa, a linhagem de ordenação de monjas não conseguiu cruzar os Himalaias. Por várias razões, principalmente geográficas, era simplesmente muito difícil nos tempos antigos para um grande grupo de monjas indianas viajar até o Tibete a pé. Portanto, a linhagem foi interrompida, porque é necessário um grupo de dez monjas totalmente ordenadas para transmitir a linhagem.

De novo, o Dalai Lama tem financiado uma série de estudos e projetos a fim de ver como seria possível começar novamente a linhagem, para que as mulheres que queiram se tornar monjas totalmente ordenadas na tradição tibetana possam ter essa oportunidade.

Uma das qualidades mais cativantes de Sua Santidade é sua praticidade e simplicidade, sem nenhuma pretensão ou arrogância. Ele sempre diz que é apenas um simples monge, um ser humano normal como outro qualquer. Diz que, “Sempre que encontro alguém, considero como outro ser humano. Nossa comunicação é de ser humano para ser humano, não de Dalai Lama para uma pessoa normal. Não um tibetano para um estrangeiro. Nenhuma dessas diferenças secundárias, mas este nível primário: somos todos seres humano.”

Ele imediatamente quer desfazer qualquer tipo de fantasia que as pessoas possam ter de que ele seria um tipo de deus, rei, ou alguém com poderes mágicos especiais. Quando se defronta com enormes audiências, dezenas de milhares de pessoas, fica totalmente relaxado, totalmente em casa. Se sente vontade de coçar, coça, como qualquer ser humano. Não se sente nem um pouco desconfortável, não está tentando mostrar alguma coisa que não é. Se for conhecer o presidente de algum país e estiver usando sandálias de borracha, não se constrange. Ele não quer e nem tenta impressionar ninguém.

É realmente impressionante como consegue dizer as coisas de forma bem humorada, de um jeito que ninguém mais conseguiria. Uma vez, ele estava num evento onde era um palestrante e a cadeira onde estava sentado era extremamente desconfortável. No final da palestra disse para os organizadores do evento, e para toda a audiência também, que a organização tinha sido maravilhosa, mas que da próxima vez lhe dessem uma cadeira melhor, pois a que lhe tinham dado era muito desconfortável! Disse isso de uma maneira tão leve e amorosa que todo mundo riu, e ninguém se sentiu ofendido. E ele repreende as pessoas da mesma forma.

Eu estava com Sua Santidade quando ele foi convidado por Vaclav Havel, o primeiro presidente da República Tcheca, quando ainda era Tchecoslováquia. O primeiro a ser convidado foi o roqueiro Frank Zappa e o segundo foi o Dalai Lama. Havel queria que Sua Santidade o ensinasse e também a seu gabinete, a meditar, e explicou: “Não temos nenhuma experiência, não temos ideia de como governar. Estamos todos estressados e não conseguimos dormir. Poderia por favor nos ensinar a relaxar? Se não, nunca conseguiremos fazer o que pretendemos, governar um novo país.”

Vaclav Havel era uma pessoa bastante pé no chão, e convidou Sua Santidade, e todos os ministros, ao palácio de verão, um grande castelo fora de Praga. Ele próprio nunca tinha estado lá. Era enorme e todo mundo se perdia andando pelas salas. Disse para o Dalai Lama: “Este era o bordel dos líderes comunistas.” Não se usa essa linguagem para falar com o Dalai Lama, mas ele era assim, bem pé no chão. Então todo mundo, incluindo o Dalai Lama, sentou-se no chão de um dos grandes quartos. Havel e seus ministros vestiam roupas de ginástica, e o Dalai Lama os ensinou meditações básicas com foco na respiração e energia, para acalmar.

Normalmente, Sua Santidade não come de noite, já que segue rigorosamente seus votos de monge. Mas é flexível, e o presidente Havel havia preparado um jantar no palácio. A conversa era em inglês, e o notável foi como o Dalai Lama repreendia Vaclav Havel, que era um fumante inveterado. Fumava na mesa com o Dalai Lama bem a seu lado. Isto é uma grande gafe. Mesmo sendo ele o presidente de um país, Sua Santidade sentia-se perfeitamente a vontade em repreendê-lo, dizendo: “Você fuma muito, isso lhe deixará doente e com câncer. Você realmente deveria parar!” Na verdade, isso foi um ato muito gentil. Vaclav Havel realmente acabou desenvolvendo câncer de pulmão. Isso é apenas um exemplo de como a maior preocupação da Sua Santidade é com o bem-estar alheio e não como o que vão pensar dele.

Adicione à tudo isso o fato que ele é certamente a pessoa mais inteligente que já conheci. Ele tem uma memória absolutamente fotográfica. Quando ele ensina, demonstra que tem mais conhecimento do corpo de ensinamentos budistas do que qualquer outra pessoa, de todas as diferentes tradições. Consegue citar todos os textos. Os tibetanos, em seus treinamentos, memorizam todos os vários textos mais importantes que estudam. Muitas pessoas devem ter memorizado mil páginas, ou algo assim, mas o Dalai Lama, é inacreditável a quantidade de comentários que ele memorizou. Quando está ensinando, simplesmente pega uma pequena passagem daqui, outra pequena passagem dali e assim por diante. É assim que a memória dele funciona, e é um sinal de grande inteligência: ser capaz de conectar os pontos, de ver como várias coisas se encaixam e perceber um padrão. De que forma pessoas como Einstein descobrem e=mc²? Pela sua habilidade de conectar os pontos de vários conhecimentos, perceber padrões. É isso que o Dalai Lama tem a habilidade de fazer com seu vasto conhecimento.

E sua memória fotográfica não é só para textos, mas também para pessoas. Isso eu vi pessoalmente. É inacreditável. Eu estava presente quando um velho monge do Tibete conseguiu ir à Dharamshala visitá-lo. Sua Santidade olhou para ele e disse: “Oh, eu me lembro de você. Há trinta anos, no meio do caminho para a Índia paramos no seu monastério e vocês fizeram um tipo de cerimônia. Você tinha que ficar segurando um prato com oferendas, e me lembro que teve dificuldade para ficar segurando durante toda a cerimônia. Você se lembra?” Foi inacreditável. Meu professor principal, Serkong Rinpoche, foi um dos professores da Sua Santidade e dizia que, quando criança, não precisavam ensiná-lo mais de uma vez, nunca tinham que explicar de novo. Sua Santidade imediatamente entendia e lembrava tudo.

Esta é uma das pessoas mais marcantes de nosso tempo, e qual é a sua relevância? É esta: olhe o que pode ser realizado por um ser humano. É claro que ele diz ter trabalhado duro para desenvolver-se, mas também podemos fazer isso. Olhe para a forma como ele lida com os problemas. Você consegue imaginar ser considerado inimigo público número um para mais de um bilhão de pessoas neste planeta? Sua Santidade simplesmente ri do fato, porque sabe que não é verdade, ele não tem chifres na cabeça ou algo assim. Mas, como nós lidaríamos se fossemos rotulados inimigo público número um, um demônio em roupas de monge?

Ele não fica deprimido, nunca. Disse que nunca teve essa experiência, e que na realidade, para ele é difícil de entender o que é ficar deprimido. Lembro-me de quando admitiu que nunca tinha ouvido falar de pessoas com baixa auto-estima ou ódio de si mesmas. Certamente nunca havia visto ou experimentado isso.

Ele permanece sempre otimista, mas ao mesmo tempo lida com a realidade das situações. A respeito da situação mundial, diz: “Os problemas do mundo foram criados pela humanidade e podem ser eliminados pela humanidade.” Ele está tentando contribuir para eliminá-los, promovendo valores humanos básicos, trazendo um senso de ética na educação infantil e tentando trazer harmonia entre várias culturas e religiões. Enquanto mantém-se totalmente humilde e pé-no-chão, está ativamente trabalhando para o bem-estar de todo mundo. É isso que o torna tão cativante. Soma-se a isto o seu bom humor e uma inacreditável energia, é incrível.

Seus secretários e conselheiros sempre dizendo que deveria descansar e não viajar tanto. Quando viaja está ocupado o tempo todo, tem dezenas de reuniões por dia e frequentemente tem que pegar aviões todos os dias. E sempre diz: “Não, enquanto tiver energia viajarei assim, por que é de benefício para os outros.”

O Dalai Lama é relevante porque nos dá esperança. Aqui está uma pessoa que é realmente sincera e que trabalha muito duro. Quando fala sobre como podemos melhorar a humanidade, fala em termos que são totalmente realistas: educação, compreensão mútua e ética. Ele não fala de métodos milagrosos, fala de coisas que realmente podemos fazer. Quando vem para nosso país ou cidade é uma oportunidade maravilhosa, e vale a pena aproveitar para vermos tudo isso pessoalmente.

Como Sua Santidade consegue cuidar de todos os seus deveres espirituais e ainda conseguir dar conta de coisas práticas como a organização da vida dos refugiados?

Ele não só está engajado em muitos estudos e práticas meditativas como também era a autoridade máxima da Administração Central Tibetana para a comunidade exilada. Com muita coragem e inteligência, e também com uma grande dose de visão, entregou o cargo e instituiu uma autoridade eleita democraticamente, chamada Sikyong. Mas durante muitos anos ele era o responsável, supervisionando e organizando os esforços para assentar os refugiados e recomeçar várias instituições no exílio. Sua estratégia principal era ser realista, e não pensar “Oh, isso é demais, não consigo fazer, é impossível”, apenas fazer o que tivesse que ser feito, com muita organização. Com sua incrível inteligência e memória, conseguia acompanhar todos os projetos que estavam sob sua supervisão, e sabia delegar. Ele simplesmente faz o que tem que ser feito; para ele isso não é nada demais.

Frequentemente brinco dizendo que o sistema Kalachakra é um treinamento para fazermos uma quantidade enorme de coisas diferentes. Na mandala do Kalachakra você tem que visualizar 722 figuras e talvez ele seja um dos poucos que consigue fazer isto. Se pensar em si através desse sistema de prática, de uma forma tão grande e complexa, quando uma nova tarefa ou questão aparece, bom, é apenas mais uma coisinha. Você não tem medo de nada, não dá demasiada importância às coisas.

Pode nos explicar por que o Dalai Lama é chamado de Sua Santidade, mesmo quando está sempre dizendo que é um simples ser humano?

Bom, o Dalai Lama não se refere a ele mesmo como Sua Santidade. Não sei como isso começou; talvez tenha vindo de algum título cristão, e “pegou” no inglês. As pessoas simplesmente usam essa expressão como sinal de respeito, como “Vossa Majestade” para um rei. No tibetano existem muitos títulos honoríficos para um professor, e existem alguns reservados especialmente para o Dalai Lama, mas nada que pudesse ser traduzido como “Sua Santidade”. É simplesmente uma convenção que as pessoas adotaram, e ele não consegue fazer com que as pessoas deixem de chamá-lo assim. Mas certamente não quer que o venerem como uma espécie de deus.

Já que conhece o idioma tibetano, será que poderia sugerir algo em inglês que fosse mais apropriado?

“Kundun” é o título mais usado para ele, que significa “A Suprema Presença”. Bom, é difícil traduzir isso para outros idiomas, mas significa que ele reincarna e representa todas as boas qualidades dos serem mais desenvolvidos. Você está na presença de alguém que é altamente realizado. Na verdade, eu tentei introduzir essa expressão, mas ninguém se interessou em usá-la!

Alguns o tem como um líder espiritual, outros como uma celebridade. Existem até os que pensam que é “um lobo disfarçado de ovelha”. A realidade é que o Dalai Lama trabalha incansavelmente pelo benefício de todos e para a paz mundial, promovendo a ética secular e a harmonia religiosa. Incorporando amor, compaixão e sabedoria, ele age para nos inspirar, mostrando-nos o que é possível o ser humano atingir.