Elaboração do “Carma: De Quem É a Culpa?”

Carma refere-se aos impulsos compulsivos que conduzem nossos pensamentos, movimentos compulsivos de corpo e expressões compulsivas de fala, com os quais cometemos, por exemplo, ações físicas e verbais destrutivas. Como resultado, acumulamos potenciais e tendências cármicas negativas que, eventualmente, trazem resultados de sofrimento. O eu, o que designamos como "eu", é o agente dessas ações e aquele que experimenta seus resultados e, portanto, é o responsável por elas. No entanto, quando imaginamos que existimos de maneiras impossíveis, que não correspondem à realidade – como a pessoa horrível e má que fez coisas tão horríveis e ruins – e nos apegamos firmemente a essa identidade, ficamos cheios de culpa. Para superar essa culpa, precisamos desconstruir a causa e o efeito cármicos e também o “eu” e, assim, diferenciar a responsabilidade da culpa.

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