Os Votos-Raiz Tântricos Comuns

Sumário

Assim como com os votos do bodhisattva, há voto tântricos raiz e secundários , que prometemos manter até alcançarmos a iluminação e que continuam nos nossos continuums mentais nas vidas futuras. As tradições Gelug, Kagyu e Sakya oferecem estes votos em cada empoderamento (dbang, iniciação), permissão subsequente (rjes-snang, permissão), ou recolha-de-mantras (sngags-btus) para qualquer prática de uma das duas classes mais elevadas do tantra – yoga ou anuttarayoga – de acordo com o seu esquema quádruplo de classificação. A tradição Nyingma oferece-os com quaisquer dos três rituais acima descritos para qualquer prática de uma das quatro classes mais elevadas do tantra – yoga, mahayoga, anuyoga ou atiyoga (dzogchen) – de acordo com o seu esquema sêxtuplo.

A maior parte dos pormenores da discussão sobre os votos do bodhisattva também pertence aos votos tântricos.

Os votos-raiz tântricos são a abstenção de quatorze ações que, se cometidas com os quatro fatores que amarram (kun-dkris bzhi), constituem uma queda-raiz (sngags-kyi rtsa-ltung) e precipitam a perda dos votos tântricos. Sem estes votos dando forma às nossas vidas, não poderemos obter realizações ou entendimentos da prática tântrica porque a nossa prática não terá o necessário contexto de suporte. Com exceção de uma das ações de queda-raiz tântrica, abandonar a bodhichitta – o mesmo que nos votos-raiz do bodhisattva – uma transgressão de qualquer das outras treze, sem os quatro fatores que amarram estarem completos, apenas enfraquece os votos tântricos. Não os elimina dos nossos continuums mentais.

Há duas variações de votos-raiz tântricos, uma específica a Kalachakra e uma comum a todos os tantras yoga e anuttarayoga, incluindo Kalachakra. Aqui, seguiremos a explanação dos votos-raiz tântricos comuns, dada em Uma Explanação da Disciplina Ética do Mantra Secreto: Um Cacho de Fruta de Verdadeiras Realizações (gSang-sngags-kyi tshul-khrims-kyi rnam-bshad dngos-grub-kyi snye-ma) por Tsongkhapa (Tsong-kha-pa Blo-bzang grags-pa), o fundador da tradição Gelug do início do século XV. Iremos suplementá-lo com Uma Lâmpada para Iluminar as Práticas Intimamente Ligadas (Dam-tshig gsal-ba'i sgron-me) por Kedrub Norzang-gyatso (mKhas-grub Nor-bzang rgya-mtsho), o mestre Gelug do final do século XV.

As Quatorze Quedas-Raiz Tântricas Comuns

(1) Desrespeitar ou desprezar os nossos mestres vajra

O objeto é qualquer professor de quem tenhamos recebido empoderamento, permissão subsequente, ou recolha-de-mantras em qualquer classe de tantra, explanação parcial ou completa de qualquer dos seus textos, ou recomendações orais para qualquer das suas práticas. Desrespeitar ou desprezar esses mestres significa mostrar-lhes desprezo, criticá-los ou ridicularizá-los, ser desrespeitoso ou descortes, ou pensar ou dizer que os seus ensinamentos ou conselhos eram inúteis. Tendo-os anteriormente tido em alta consideração, com honra e respeito, completamos esta queda-raiz quando abandonamos essa atitude, os rejeitamos como nossos professores, e arrogantemente os consideramos com desdém. Tal ação ofensiva, então, é completamente diferente de seguir o conselho, no Kalachakra Tantra: manter uma distância respeitosa e já não mais estudar ou associarmo-nos com um mestre tântrico o qual tínhamos decidido s ser impróprio para nós, incorretamente qualificado, ou que age de uma maneira imprópria. Desprezar ou depreciar os nossos professores de tópicos que não são únicos ao tantra, tal como a compaixão ou a vacuidade, ou que nos conferem apenas a direção segura (refúgio), ou os votos pratimoksha ou do bodhisattva, não constitui tecnicamente esta primeira queda-raiz tântrica. Porém, tais ações dificultam seriamente o nosso progresso espiritual.

(2) Transgredir as palavras de um iluminado

Os objetos desta ação são especificamente os conteúdos dos ensinamentos de um ser iluminado sobre os votos pratimoksha, do bodhisattva, ou tântricos – quer essa pessoa seja o próprio Buda ou um grande mestre mais recente. Cometer esta queda não é simplesmente transgredir um voto particular de um destes grupos , depois de tê-los – tomado, mas fazê-lo com dois fatores adicionais presentes. Estes são: reconhecer completamente que o voto se deriva de alguém que removeu todos os obscurecimentos mentais, e trivializá-los pensando ou dizendo que violá-los não traz nenhuma consequência negativa. Trivializar e transgredir proibições que nós sabemos terem sido dadas por um ser iluminado mas que não são aquelas em qualquer dos três grupos de votos que tomamos, ou conselhos que não nos apercebemos terem sido oferecidos por um ser iluminado, não constitui uma queda-raiz tântrica. Porém, cría obstáculos no nosso caminho espiritual.

(3) Por causa da raiva, censurar os nossos irmãos ou irmãs vajra

Os irmãos e as irmãs vajra são aqueles que têm votos tântricos e que receberam um empoderamento em qualquer sistema de figura búdica de qualquer classe de tantra do mesmo mestre tântrico. Os empoderamentos não precisam ter sido recebidos ao mesmo tempo, nemprecisam ser do mesmo sistema ou classe de tantra. Esta queda ocorre quando, sabendo muito bem que certas pessoas são nossos irmãos ou irmãs vajra, nós os importunamos ou abusamos verbal e diretamente sobre falhas, defeitos, fracassos, erros, transgressões e assim por diante que eles podem ou não possuir ou ter cometido, e eles compreendem o que dizemos. A motivação tem de ser uma de hostilidade, raiva, ou o ódio. Indicar as fraquezas de tais pessoas de uma maneira amável, com o desejo de as ajudar a superá-las, não é uma falha.

(4) Abandonar o amor pelos seres sencientes

O amor é o desejo que os outros sejam felizes e tenham as causas da felicidade. A queda (deste voto) é desejar o oposto a qualquer ser, incluindo até o pior assassíno – ou seja, desejar que alguém seja desprovido da felicidade e das suas causas. As causas da felicidade são compreender totalmente a realidade e as leis kármicas de causa e efeito comportamental. Nós desejaríamos pelo menos que o assassino obtivesse uma compreensão suficiente destes pontos, de modo que nunca repetisse as suas atrocidades em vidas futuras e, assim, pudesse eventualmente experienciar a felicidade. Embora não seja uma queda-raiz tântrica ignorar alguém que somos capazes de ajudar, seria uma queda pensar quão maravilhoso seria se um ser em particular nunca fosse feliz.

(5) Abandonar a bodhichitta

Esta é a mesma que a décima oitava queda-raiz do bodhisattva, e é equivalente a abandonar o estado aspirativo da bodhichitta pensando que somos incapazes de alcançar a budeidade para o bem de todos os seres. Mesmo sem os quatro fatores que amarram presentes, tal pensamento faz-nos perder os votos do bodhisattva e os votos tântricos.

(6) Desprezar princípios filosóficos tanto nossos quanto as dos outros

Isto é o mesmo que a sexta queda-raiz do bodhisattva, abandonar o sagrado Dharma, e refere-se a proclamar que qualquer dos ensinamentos textuais budistas não são as palavras de Buda . “Principios filosóficos dos outros” refere-se aos sutras dos veículos dos shravakas, pratyekabuddhas ou bodhisattvas (Mahayana), enquanto que “os nossos” são os tantras, também dentro do grupo Mahayana.

(7) Revelar ensinamentos confidenciais àqueles que não estão maduros

Ensinamentos confidenciais (secretos) dizem respeito a práticas especificas dos estágios de geração (bskyed-rim) ou completo (rdzogs-rim) para compreender a vacuidade, que não são compartilhadas em comum com níveis menos avançados de prática. Estas (práticas) incluem detalhes de sadhanas específicas e de técnicas para uma realização profunda da vacuidade altamente bem-aventurada com atividade mental de luz clara. Pessoas não maduras para isto são aquelas que não receberam o apropriado nível de empoderamento, quer tivessem ou não fé nestas práticas se as soubessem. Explicar qualquer destes processos não partilhados e confidenciais em suficiente detalhe a alguém que sabemos muito bem não estar maduro de modo a que tenha bastante informação para tentar a prática, e esta pessoa compreender as instruções, constitui a queda-raiz. A única exceção é quando há uma grande necessidade de explanação explícita, por exemplo para ajudar a dispersar má informação e visões distorcidas e antagonistas sobre o tantra. Explicar a teoria do tantra geral de uma maneira erudita, não suficiente para a prática, também não é uma queda-raiz. Não obstante, enfraquece a eficácia da nossa prática tântrica. Porém, não há falha em divulgar ensinamentos confidenciais a observadores interessados durante um empoderamento tântrico.

(8) Injuriar r ou abusar os nossos agregados

Cinco agregados (sânsc. skandha), ou fatores agregados, constituem cada momento da nossa experiência. Estes cinco são: (a) formas de fenomenos físicos tais comoobjetos de visão ou sons, (b) sentimentos de felicidade ou infelicidade, (c) distinguir uma coisa da outra (reconhecimento), (d) outros fatores mentais tais como o amor ou o ódio, e (e) tipos de consciência tais como a visual ou mental. Em resumo, os nossos agregados incluem o nosso corpo, mente e emoções.

Normalmente, estes fatores agregados estão associados com a confusão (zag-bcas) – traduzidos geralmente como estando “contaminados”. Com a prática de anuttarayoga tantra, nós removemos essa confusão sobre a realidade e, assim, transformamos totalmente os nossos agregados. Em vez de cada momento de experiência conter cinco fatores associados com a confusão, cada momento transforma-se finalmente num composto de cinco tipos de consciência profunda desassociados da confusão (zag-med ye-shes), e que são as naturezas fundamentais/subjacentes dos cinco agregados. Estas são a consciência profunda que é como um espelho, da equalidade das coisas, da individualidade, de como alcançar objetivos, e da esfera da realidade (sânsc. dharmadhatu). Cada um dos cinco é representado por uma figura búdica (yi-dam): Vairochana, e assim por diante; denominados no ocidente “os cinco dhyani-Budas”.

Um empoderamento anuttarayoga planta as sementes para realizar esta transformação. Durante a prática do estágio da geração, nós cultivamos estas sementes imaginando que os nossos agregados já estão nas suas formas purificadas, visualizando-os como as suas correspondentes figuras búdicas. Durante a prática do estágio completo, nós trazemos estas sementes à maturidade engajando os nossos agregados em métodos especiais de yoga para manifestar a atividade mental de luz clara com que realizamos os cinco tipos de consciência profunda.

A oitava queda-raiz é desprezar os nossos agregados, pensando que eles não têm a capacidade de atravessar esta transformação, ou danificá-los propositadamente devido ao ódio ou ao desprezo. Praticar o tantra não significa negar ou rejeitar a visão dos sutras, que propõe ser uma consideração incorreta (tshul-min yid-byed) considerar o corpo como limpo e como tendo a natureza da felicidade. . É claro que os nossos corpos ficam naturalmente sujos e nos trazem sofrimentos tais como a doença e a dor física. Não obstante, nós reconhecemos no tantra que o corpo humano também tem uma natureza mais profunda, tornando-o capaz de ser usado em muitos níveis ao longo do caminho espiritual para assim beneficiar aos outros de maneira mais completa. . Quando não estamos cientes de ou não reconhecemos essa natureza mais profunda, nós odiamos os nossos corpos, pensamos que as nossas mentes não são nada boas, e consideramos as nossas emoções como más. Quando mantemos tais atitudes de baixa auto-estima ou, além disso, abusamos os nossos corpos ou mentes com comportamentos masoquistas, estilos de vida desnecessariamente perigosos ou castigadores, ou poluindo-os com drogas recreacionais ou narcóticas, cometemos esta queda-raiz tântrica.

(9) Rejeitar o Vazio

Aqui, o vazio (vacuidade) refere-se ao ensinamento geral de Os Sutras sobre a Consciência Discriminativa de Longo Alcance (sânsc. Prajnaparamita Sutras), em que todos os fenómenos, não só as pessoas, são vazios de modos impossíveis de existência; ou aos ensinamentos especificamente Mahayana Chittamatra ou de qualquer das escolas Madhyamaka a respeito de os fenómenos serem vazios de uma particular maneira impossível de existir. Rejeitar tais ensinamentos significa duvidá-los, não acreditar neles ou rejeitá-los com desprezo. Não importa que sistema de asserções filosóficas Mahayana mantemos ao praticar o tantra, precisamos de total confiança nos seus ensinamentos sobre o vazio. Senão, se rejeitarmos o vazio durante o curso da nossa prática, ou tentarmos qualquer procedimento fora do seu contexto, chegaremos a acreditar, por exemplo, que as nossas visualizações são concretamente reais. Tais concepções errôneas apenas perpetuam os sofrimentos do samsara e podem até conduzir a um desequilíbrio mental. Pode ser necessário, ao longo do caminho, elevar o nosso sistema de asserções filosóficas budistas de Chittamatra a Madhyamaka – ou, dentro da Madhyamaka, de Svatantrika a Prasangika – e, no processo, refutar os ensinamentos sobre o vazio do nosso sistema de princípios filosóficos anteriores. Porém, rejeitar uma explanação menos sofisticada não significa abandonar uma visão correta do vazio de todos os fenómenos adequada aos nossos níveis de compreensão.

(10) Ser amável com as pessoas malévolas

Pessoas malévolas são aquelas que desprezam os nossos professores pessoais, mestres espirituais em geral, ou os Budas, o Dharma ou a Sangha, ou que, além disso, fazem mal ou prejudicam qualquer deles. Embora seja impróprio abandonar o desejo de que essas pessoas sejam felizes e obtenham as causas da felicidade, cometemos uma queda-raiz agindo ou falando afetuosamente com elas. Essa ação inclui ser amigável com elas, apoiá-las comprando coisas produzidas por elas, os livros que escrevem, e assim por diante. Se, motivados puramente pelo amor e pela compaixão, possuirmos os meios para parar o seu comportamento destrutivo e conduzi-las para um estado mais positivo, tentaríamos certamente fazê-lo, mesmo se isso significasse recorrer a métodos que venham a usar a força. . Porém, se não tivermos estas qualificações, não incorremos falha em simplesmente boicotar essas pessoas.

(11) Não meditar continuamente no vazio

Tal como com a nona queda-raiz tântrica, o vazio pode ser compreendido de acordo com o sistema Chittamatra ou o sistema Madhyamaka. Quando obtemos um entendimento (de uma destas visões) , é uma queda-raiz deixar passar mais do que um dia e noite sem meditar nela. O costume normal é meditar sobre o vazio pelo menos três vezes durante o curso de cada dia e três vezes cada noite. Precisamos continuar essa prática até nos termos livrado de todos os obstáculos que impedem a onisciência (shes-sgrib) – ponto esse em que permanecemos diretamente cientes do vazio o tempo todo. Se pusermos um limite pensando que já meditamos suficientemente no vazio antes de alcançar este objetivo, poderemos nunca vir a alcançá-lo.

(12) Dissuadir r aqueles que possuem fé

Isto significa propositadamente desanimar alguém de fazer uma certa prática tântrica na qual tem fé e para a qual seja um recipiente aptos, com os corretos empoderamentos e assim por diante. Se acabarmos com o seu desejo de engajar nesta prática , esta queda-raiz estará completa. Porém, se esta pessoa ainda não estivere pronta para essa prática não haverá falha em delinear, de uma maneira realista, o que ela deve dominar em primeiro lugar, mesmo que possa parecer desanimador. Engajando os outros deste modo, levando os seus interesses a sério, em vez de os rebaixar como incapazes, na realidade aumentará sua auto-confiança para seguir em frente.

(13) Não confiar corretamente nas substâncias que nos ligam intimamente à prática tântrica (dam-rdzas)

A prática do anuttarayoga tantra inclui a periódica participação em cerimonias de oferendas conhecidas como tsog pujas. Elas envolvem provar álcool e carne especialmente consagrados. Estas substâncias simbolizam os agregados, elementos corporais e, em Kalachakra, os ventos-energia - fatores normalmente perturbadores que têm uma natureza de serem capazes de dar consciência profunda quando desassociados da confusão e usados para o caminho. A queda-raiz é considerar essas substâncias nauseantes, recusá-las devido a não beber álcool ou ser vegetariano, ou alternativamente, tomá-las em grandes quantidades com entusiasmo e apego.

Se formos ex-alcoólicos e se houver o perigo de que o mero provar de uma gota de álcool possa nos levar de novo ao alcoolismo, podemos apenas imaginar provar o álcool quando estivermos num tsog com outros. Ao fazer assim, fariamos apenas os gestos de provar o álcool, mas sem realmente o provar. Ao oferecer tsog em casa, podemos substituir o álcool por chá ou suco.

(14) Tratar as mulheres com desprezo

O objetivo do anuttarayoga tantra é ter acesso à atividade mental de luz clara e utilizá-la para apreender o vazio para superarmos tão rapidamente quanto possível a confusão e os seus instintos - os principais fatores que impedem a liberação, a onisciência e a capacidade de beneficiar os outros por completo. Um estado bem aventurado de consciência é extremamente conducente a alcançar a atividade mental de luz clara uma vez que nos leva a níveis de consciência e energia cada vez mais profundos, mais intensos e refinados. Além disso, quando a consciência bem aventurada alcança o nível de luz clara e foca no vazio com compreensão total, ela transforma-se na ferramenta mais poderosa para remover os instintos da confusão.

Durante o processo de obter a concentração absorta, experienciamos uma consciência cada vez mais bem-aventurada como resultado de livrar as nossas mentes do torpor e da agitação. A mesma coisa acontece ao obtermos uma compreensão e uma realização cada vez mais profunda do vazio, como resultado de livrar as nossas mentes de emoções e atitudes perturbadoras. Combinando os dois, experienciamos níveis cada vez mais intensos e refinados de profunda felicidade à medida que obtemos uma concentração cada vez mais forte de entendimentos cada vez mais profundos do vazio.

No anuttarayoga tantra, os homens aumentam o extase da sua consciência concentrada do vazio ainda mais contando com mulheres. Esta prática envolve contar ou com mulheres reais (las-kyi phyag-rgya, sânsc. karmamudra), visualizadas como figuras búdicas femininas de modo a evitar confusão ou, para praticantes de faculdades mais refinadas, com mulheres que são apenas visualizadas (ye-shes phyag-rgya, Sânsc. jnanamudra). As mulheres realçam o seu êxtase [bem aventurança] através dos homens de uma forma semelhante confiando no fato de serem mulheres. Por conseguinte, é uma queda-raiz tântrica rebaixar, tratar com desprezo, ridicularizar, ou considerar inferior tanto uma mulher específica como as mulheres em geral, ou também uma figura búdica feminina. Quando expressamos baixa opinião e desprezo diretamente a uma mulher, com a intenção de desrespeitar o sexo feminino, e ela compreende o que dizemos, completamos esta queda-raiz. Embora seja impróprio desprezar homens, fazê-lo não é uma queda-raiz tântrica.

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