Protegendo com Vigilância

15:02

(1) Se eu quiser proteger meu treinamento, preciso me esforçar e vigiar minha mente; se não conseguir vigiá-la, também não conseguirei proteger meu treinamento.

(2) Se deixado solto, o elefante de minha mente pode me arrastar para a dor implacável (dos reinos sem alegria). Elefantes selvagens e no cio (deste mundo), não poderiam me causar tanto dano.

(3) Mas, se o elefante de minha mente estiver firmemente atado com a corda da atenção, todos os meus medos desaparecerão e tudo que for construtivo cairá em minhas mãos.

(4) Tigres, leões, elefantes, ursos, cobras e todos os inimigos, guardiões dos reinos sem alegria, bruxas, assim como canibais -

(5) Todos estarão atados, se apenas minha mente estiver atada; todos estarão domados, se apenas minha mente estiver domada.

(6) Todos os medos e sofrimentos incomensuráveis se originam na mente. Assim mostrou O de Fala Perfeita.

(7) Quem intencionalmente criou todas as armas (que afligem) os seres dos reinos sem alegria? Quem criou o chão de ferro escaldante? De onde vieram as mulheres-vampiras?

(8) Disse o Sábio, que tudo isso é produto de uma mente (com força cármica) negativa. Portanto, nos três mundos, não há nada a temer, exceto esta mente.

(9) (Afinal,) se a perfeição da generosidade fosse erradicar a pobreza, como os Guardiões do passado poderiam tê-la aperfeiçoado, uma vez que ainda há seres com fome?

(10) Diz-se que a perfeição da generosidade é o estado mental de dar a todos o que é seu, juntamente com os resultados (dessa ação); sendo assim, é a própria mente.

(11) Peixes e afins, onde poderiam ser levados para que não os matassem mais? Considera-se a perfeição da disciplina ética a mente que renuncia a (tais atos).

(12) Seres cruéis estão (em toda parte), assim como o espaço, (portanto,) seria impossível destrui-los todos. Mas destruir apenas a mente raivosa, é como destruir todos esses inimigos.

(13) Onde eu poderia encontrar couro para revestir toda a superfície da Terra? Mas se tiver couro apenas na sola dos meus sapatos, será como ter revestido toda a superfície da Terra.

(14) Assim, embora seja impossível controlar os eventos externos, se eu controlar a minha mente, por que necessitaria controlar as outras coisas?

(15) O resultado de uma concentração fraca, mesmo quando acompanhada de atos físicos e verbais, não se compara ao resultado de se desenvolver uma mente clara, que seria o estado de Brahma e além.

(16) O Conhecedor da Realidade disse que recitações e todas as práticas fisicamente difíceis, mesmo que feitas por um longo período, serão inúteis se praticadas com uma mente distraída.

(17) E aqueles que não conhecem o segredo da mente, o significado supremo do Dharma, perambularão em vão e miseravelmente, desejando obter felicidade e superar o sofrimento.

(18) Sendo assim, vou me apropriar de minha mente e protegê-la bem. Se não tiver esta disciplina de vigiar a mente, de que me servirão as demais disciplinas?

(19) Assim como protejo e cuido de uma ferida quando em meio a uma multidão agitada e incontrolável, sempre protegerei a ferida de minha mente, já que vivo em meio a pessoas difíceis.

(20) E se protejo uma ferida, mesmo que por medo de que doa um pouco, por que não proteger a ferida da minha mente, por medo de ser esmagado pelas montanhas (dos reinos sem alegria)?

(21) Se eu conseguir manter o meu comportamento assim, quer esteja em meio a pessoas difíceis ou jovens atraentes, meu comedimento não declinará. 

(22) Prefiro que minha riqueza, honra, corpo ou sustento desapareçam! Prefiro até que minhas outras virtudes declinem, mas nunca que minha mente degenere!

(23) Você, que gostaria de proteger sua mente, digo-lhe, com as palmas das mãos unidas, proteja sua atenção e vigilância com toda a força.

(24) Pessoas perturbadas por doenças não têm poder sobre suas ações. Pessoas com mentes desorientadas também não têm controle de suas ações.

(25) O que quer que seja ouvido, ponderado ou meditado por aqueles a quem falta vigilância na mente se esvairá de sua memória, assim como a água se esvai em um vaso rachado.

(26) Muitas pessoas instruídas, convictas e esforçadas, se sujam por causa de um deslize, devido ao erro da falta de vigilância.

(27) Os ladrões (que se aproximam) devido à sua falta de vigilância, depois de roubarem sua atenção, roubarão até a força cármica positiva que conseguiram acumular, e assim irão para renascimentos piores, como se tivessem sido roubados por ladrões.

(28) Esse bando de ladrões, as emoções perturbadoras, buscam uma oportunidade de entrar, e encontrando essa oportunidade, roubam o que é construtivo, destruindo a vida em um estado melhor de renascimento.

(29) Portanto, nunca devo deixar que a atenção se afaste da porta de minha mente. Se ela se afastar, lembrarei do sofrimento dos piores estados de renascimento e a trarei de volta.

(30) Através do temor e das orientações de pessoas instruídas, e tendo convivido com mentores espirituais, as pessoas afortunadas e que a eles demonstram respeito, desenvolverão facilmente sua atenção. 

(31) "Os budas e bodhisattvas têm a visão desobstruída. Estou sempre diante dos olhos de todos eles."

(32) Quem pensa assim, conscientemente desenvolve dignidade, respeito e temor. Com isso, sua atenção dirigida aos Budas aumenta cada vez mais.

(33) Quando a atenção é colocada na porta da mente, com o objetivo de protegê-la, a vigilância aparece, e até a que já se foi, volta.

(34) Sempre que eu perceber, logo no começo, que (a motivação da) minha mente apresenta alguma falha, permanecerei como um bloco de madeira, capaz de me conter. 

(35) Nunca olharei em volta sem algum propósito, apenas por distração. Com a mente resoluta, manterei os olhos baixos.

(36) Mas, para descansar o olhar, olharei em volta de vez em quando. E se alguém aparecer em meu campo de visão, levantarei os olhos e direi: “bem-vindo”.

(37) Para verificar se há perigos no caminho, olharei repetidamente para as quatro direções. E, depois de fazer uma pausa, irei me virar e ver o que está atrás.

(38) Depois de examinar o que está à frente e atrás, seguirei adiante ou voltarei para trás. Assim agirei em todas as situações, depois de saber o que é necessário.

(39) (Uma vez decidido) "Manterei meu corpo assim", voltarei ao que estava fazendo, e observarei periodicamente como está o meu corpo.

(40) Com o máximo de empenho, verificarei se o elefante da minha mente não se soltou de onde está amarrado, o grande pilar do pensamento no Dharma.

(41) Não deixando de lado, nem por um instante, o dever de vigiar minha concentração absorvida, verificarei a todo momento “No que minha mente está engajada?"

(42) Mas, quando não conseguir, quando em perigo ou em um banquete de oferendas, deixarei que ela faça o que for apropriado. Foi ensinado que, em momentos de doação, pode-se permanecer equânime em relação à disciplina ética.

(43) Quando tiver decidido e começado a fazer algo, não pensarei em mais nada. Com a mente focada, terminarei isso primeiro.

(44) Assim, tudo será bem feito; e se não for assim, nada será realizado. Dessa forma, o fator perturbador derivado, a falta de vigilância, também não aumentará.

(45) Quando várias conversas sem sentido e entretenimentos maravilhosos estiverem ocorrendo à minha volta, me livrarei da atração por eles.

(46) Se, por nenhum motivo, eu começar a cavucar o solo, arrancar matinhos ou rabiscar a terra, pararei imediatamente, por medo, lembrando do conselho dos Budas.

(47) Sempre que desejar me mexer ou falar, primeiro examinarei minha mente e então agirei serenamente, fazendo o que for (eticamente) correto.

(48) Quando (perceber) que minha mente está (comprometida) com o apego, ou (se opondo a ele) com raiva, não farei nenhum movimento; não falarei (nenhuma palavra). Permanecerei como um bloco de madeira.

(49) Quando a mente estiver agitada e sarcástica, ou arrogante e presunçosa, com a intenção de ridicularizar, ou gananciosa, hipócrita e traiçoeira,

(50) Quando estiver sedenta de elogios, desejando criticar os outros, irritada ou abusiva, permanecerei, nesses momentos, como um bloco de madeira.

(51) (Quando) a mente ansiar por ganhos materiais, respeito ou fama, o cuidado de atendentes ou ser servida, permanecerei, nesses momentos, como um bloco de madeira.

(52) (Quando) minha mente desprezar os objetivos alheios e, desejando cuidar (apenas) dos meus objetivos, quiser dizer alguma coisa, permanecerei, nesse momento, como um bloco de madeira.

(53) (Quando) minha mente estiver impaciente, preguiçosa, covarde, ou excessivamente confiante e cheia de bobagens ou parcial a meu favor, permanecerei, nesses momentos, como um bloco de madeira.

(54) Examinando assim a mente, em busca de emoções perturbadoras ou atividades inúteis, vou segurá-la com coragem e firmeza, usando, nessas horas, as forças opositoras.

(55) Determinado, confiante e estável, respeitoso e educado, com dignidade moral e temor, calmo e me esforçando para levar felicidade aos outros,

(56) Nunca vou me desanimar com os caprichos dos infantis; mas com bondade perceberei que estes surgem em suas mentes devido a emoções perturbadoras, 

(57) E influenciado por (pensamentos) sobre mim mesmo e (esses) seres limitados, e (me envolvendo) em coisas de que nunca me envergonharei, manterei a mente sempre sob controle, sem (orgulho de) mim mesmo, como uma emanação mágica. 

(58) Ao pensar repetidas vezes que foi depois de muito tempo que obtive uma trégua, suprema, manterei minha mente assim, completamente imóvel, como a Rainha das Montanhas.

(59) Ó mente, se não fica infeliz quando (este corpo) é dilacerado e arrastado para todo lado por abutres ávidos por carne, por que o mima agora?

(60) Tomando este corpo como “meu”, por que, ó mente, você o protege tanto? Se você e ele são coisas separadas, o que ele, sozinho, poderia fazer por você?

(61) Ó mente confusa, então por que não se apropria de uma escultura de madeira, que é limpa? Qual o sentido de proteger esse instrumento pútrido, feito de coisas impuras?

(62) Primeiro, com o intelecto, retire e separe as camadas de pele e, depois, com o bisturi da consciência discriminativa, fatie e separe a carne do esqueleto.

(63) E, tendo aberto até os ossos, olhe lá dentro, até a medula, e examine por si mesmo: "Que essência há nele?"

(64) Se, mesmo procurando com esse empenho, és incapaz de encontrar uma essência nele, por que ainda protege esse corpo, com tanto apego?

(65) Se, ele é impuro e impróprio para ser comido, e nem mesmo o sangue serve para ser bebido, e nem o intestino serve para ser sugado, de que serve este corpo para você?

(66) Apenas secundariamente, é apropriado salvaguardá-lo, para alimentar os chacais e abutres. Esse corpo de ser humano nada mais é do que algo ao qual deve-se dar um bom uso.

(67) E mesmo quando protegido dessa maneira, o impiedoso Senhor da Morte irá roubá-lo e atirá-lo aos pássaros e cães, e então, o que você poderá fazer?

(68) Se você não dá roupas e afins nem a um servo que não quer ficar e trabalhar, por que se exaurir cuidando da carne, quando o corpo vai-se embora, mesmo depois de você ter dado comida na boca?

(69) Mas, uma vez que você o remunerou, faça com que sirva aos seus objetivos. Não lhe dê tudo (o que quiser) sem que ele o ajude.

(70) Considere o corpo como um barco, apenas um veículo para se ir e vir, e transforme-o em um corpo que (vai para) onde você quer, para satisfazer os desejos dos seres limitados.

(71) Assim, terei autocontrole e sempre apresentarei um rosto sorridente. Vou parar de franzir a testa e fazer careta (de desaprovação), serei amigável e honesto com todos os seres errantes.

(72) Eu não vou mover cadeiras e outros objetos com descuido e barulho; não vou bater com violência para que me abram as portas; sempre irei me alegrar em ficar quieto.

(73) Cegonhas, gatos e ladrões alcançam seus objetivos movimentando-se silenciosamente e com discrição. Um (bodhisattva) disciplinado sempre age assim também.

(74) Respeitosamente levarei ao alto de minha cabeça as palavras dos especialistas em encorajar os outros, e que oferecem sua ajuda sem que se precise pedir. Sempre me colocarei como aluno de todo mundo. 

(75) Direi: "Muito bem-dito", a todos que me derem bons (conselhos), e quando vir alguém agindo construtivamente, vou elogiar e me alegrar com isso.

(76) Exaltarei as qualidades (dos outros) quando eles não estiverem presentes, e quando outros as exaltarem, concordarei. Quando minhas qualidades forem mencionadas, as apreciarei.

(77) Todas as ações (construtivas) são causa para alegria, mas mesmo se o dinheiro pudesse comprá-las, ainda assim seriam raras. Portanto, que eu me alegre com as boas qualidades que os outros desenvolveram.

(78) (Ao me alegrar,) não perderei nada nesta vida, e em vidas futuras, terei grande felicidade. Encontrar falhas nos outros (me trará) hostilidade e sofrimento, e em vidas futuras, meu sofrimento será grande.

(79) Quando eu falar, falarei de coração, com coerência, clareza, de forma agradável, sem voracidade ou agressividade, com gentileza, e apenas o suficiente.

(80) Quando meus olhos contemplarem os seres limitados, pensarei: "É por meio deles que alcançarei o estado búdico" e os olharei com sinceridade e amorosidade.

(81) Continuamente conduzido por uma forte intenção ou conduzido por uma força opositora, e (direcionado) àqueles que têm boas qualidades, são prestativos ou estão sofrendo, minhas ações construtivas se tornarão poderosas.

(82) Com habilidade e alegria, farei sempre eu mesmo o meu trabalho; nunca esperarei que os outros façam o que eu tenho que fazer.

(83) Praticarei as atitudes de longo alcance (perfeições) da generosidade e assim por diante, que são progressivamente mais exaltadas. Jamais descartarei a de maior benefício em favor da de menor. Considerarei, como o mais importante, o benefício aos outros.

(84) Percebendo que é assim, sempre trabalharei para beneficiar os outros. O Compassivo que Enxerga Longe permitiu, a tal (bodhisattva), o que é proibido (aos outros).

(85) Compartilharei (meu alimento) com os que decaíram, os que não têm protetores e os que mantêm um comportamento dócil, e comerei apenas o suficiente. Com exceção de minhas três vestes, doarei tudo mais.

(86) Não irei prejudicar meu corpo, que pratica o Dharma sagrado, por algum objetivo trivial. Assim, (todas) as aspirações dos seres limitados serão rapidamente realizadas.

(87) Não doarei meu corpo enquanto meu pensamento de compaixão não for puro. (Até lá), vou doá-lo, nesta e em outras (vidas), e de todas (as maneiras possíveis), às causas que cumprirão com o Grande Propósito.

(88) Não explicarei o Dharma aos que não o respeitam, aos que amarram panos na cabeça, como se estivessem doentes, aos que carregam guarda-sóis, bengalas ou armas, ou àqueles que ocultam o rosto,

(89) Nem (ensinarei) o vasto e profundo aos que são modestos ou às mulheres desacompanhadas de um homem. Sempre prestarei igual respeito aos humildes e aos ensinamentos supremos do Dharma.

(90) Não ensinarei o Dharma dos humildes aos que são vasos para os ensinamentos vastos do Dharma, nem os incentivarei a abandonar o comportamento (de bodhisattva), ou os encorajarei a fazerem recitações de sutras e mantras.

(91) Se eu tiver que cuspir ou jogar fora o palito de dentes, o cobrirei (com terra). E é desprezível urinar e assim por diante na água ou na terra usada por outros.

(92) Não comerei com a boca cheia, fazendo barulho ou com a boca aberta. Nem sentarei com as pernas estendidas ou com os braços simultaneamente (cruzados), pressionados (contra o corpo).

(93) Não viajarei, deitarei ou sentarei sozinho num quarto com a mulher de outro. Observando e perguntando, desistirei de tudo que possa trazer descontentamento ao mundo.  

(94) Nunca apontarei (com minha mão esquerda ou) com um dedo, mas respeitosamente, com a (mão) direita, e com toda a mão; também indicarei o caminho assim; 

(95) Não balançarei descontroladamente os braços, nem gritarei alto quando não for muito urgente, farei um sinal com um estalar de dedos ou algo do gênero; caso contrário, perderei o controle.

(96) Assim como o Guardião (Buda) se deitou para passar para o nirvana, me deitarei para dormir do lado que é preferível; e, sempre vigilante, seguirei desde o começo a minha intenção de acordar rapidamente.  

(97) Dentre todos os comportamentos ilimitados do bodhisattva dos quais já se falou, eu definitivamente colocarei em prática as condutas que purificam a mente.

(98) Recitarei O (Sutra) das Três Pilhas três vezes ao dia e (por) noite, e assim, com o apoio do Triunfante e meu ideal de bodhichitta, neutralizarei o restante de minhas transgressões.

(99) Qualquer que seja a situação em que eu esteja envolvido, por vontade própria ou por influência dos outros, colocarei em prática, diligentemente, o treinamento prescrito para essa situação.

(100) Não há nada em que os filhos espirituais do Triunfante não treinem. Para os habilidosos em viver assim, nada (do que fazem) escapa de se tornar uma força positiva.

(101) Direta ou indiretamente, nada farei que não seja para o benefício dos seres limitados e, apenas por causa deles, dedicarei tudo à iluminação.

(102) Jamais abandonarei, mesmo às custas de minha própria vida, um mentor espiritual versado no Veículo Vasto (Mahayana) e exímio em (manter) o comportamento do bodhisattva.

(103) Aprenderei a me relacionar respeitosamente com um mentor espiritual com a Biografia de Shri Sambhava. Este e outros conselhos do Buda podem ser compreendidos lendo-se os sutras.

(104) É nos sutras que os treinamentos aparecem, por isso lerei os sutras. Analisarei, para começar, o Sutra de Akashagarbha.

(105) Analisarei definitivamente o Compêndio de Treinamentos, e repetidas vezes, pois nele o que deve ser praticado é amplamente explicado,

(106) Ou consultarei, por ser um resumo, O Compêndio de Sutras, e então, examinarei diligentemente também o segundo (desses textos), compilado por Arya Nagarjuna.

(107) Colocarei em prática o que não for proibido neles, e implementarei na totalidade os treinamentos vistos (neles), para proteger minha mente mundana.

(108) Resumidamente, a característica definidora de proteger com vigilância é: examinar repetidamente a condição de meu corpo e mente.

(109) Com meu corpo, colocarei tudo isso em prática. O que se consegue realizar fazer apenas falando palavras? Um doente seria ajudado se meramente recitasse um tratamento médico? 

Top