Compaixão (Amor)

O Dalai Lama acredita que é errado definir uma religião inteira como ruim por causa das ações de algumas pessoas maliciosas. Isso se aplica ao islamismo, judaísmo, cristianismo, hinduísmo e budismo.

Existem diversas maneiras benéficas de agir quando encontramos alguém que precisa de ajuda.

As quatro atitudes incomensuráveis, também conhecidas como “as quatro moradas de Brahma”, são encontradas nas várias tradições Hinayana, Mahayana e Bon. Escolas e textos diferentes as interpretam de forma ligeiramente diferente.

Para alcançarmos a iluminação e beneficiar os outros seres, precisamos considerar a todos igualmente e, ao invés de valorizar apenas a nós mesmos, valorizarmos a todos e tê-los como nosso principal interesse.

Começando com a equanimidade e com o reconhecimento e apreciação do amor materno, desenvolvemos amor e compaixão para com todos os seres e o ideal de bodhichitta para nos tornarmos budas e beneficiá-los da melhor maneira possível.

Renúncia é a determinação de se livrar do sofrimento e suas causas. Quando direcionada aos outros, com a determinação de que eles se livrem, é chamada de compaixão.

Aprenda a diferença entre fazer uma meditação shamata sobre compaixão e uma meditação vipassana sobre compaixão – entre fazer a analítica e a estabilizadora.

Os três tipos de compaixão compartilham a mesma definição: o desejo de que os outros seres se livrem do sofrimento e das causas do sofrimento, mas são distintos entre si.

Satisfação e felicidade genuína vêm de dentro, vêm da compaixão e da afetuosidade humana.

Tsenshap Serkong Rinpoche explica o caminho gradual utilizando-se de exemplos tradicionais e enfatizando a importância de apreciarmos e tirarmos o máximo de proveito da vida humana preciosa.